Resenha: Felicidade crônica

Hey, hey, heyyyyy! Tudo bom com vocês? I'm back! E hoje vim fazer uma resenha para vocês sobre um livro que eu já li tem um tempinho e...

Hey, hey, heyyyyy! Tudo bom com vocês?

I'm back! E hoje vim fazer uma resenha para vocês sobre um livro que eu já li tem um tempinho e o estou lendo pela segunda vez. É o livro da jornalista, que também atuou como publicitária (esses dois amores da minha vida) Martha Medeiros. A Marthinha (sim, já somos íntimas), tem inúmeros livros publicados e a maiorias desses são crônicas. Eu particularmente gosto muito de crônicas, pois é uma leitura que sempre vai te surpreender até porque são histórias diferentes, mas que, ás vezes se complementam uma na outra.


Felicidade Crônica é um livro gostoso de se ler. São 101 crônicas sobre os mais variados temas, como: curtir a vida, amor próprio, família e viagens. E eu juro, quando eu comprei, fui lendo uma crônica atrás da outra. Martha Medeiros tem a capacidade, e o talento incrível de traduzir com fidelidade os dilemas da vida cotidiana. E pasmem, a maioria das crônicas deste livro foram escritas há mais de 10 anos atrás. E mesmo assim, com o passar de uma década você consegue perceber que, apesar de todas as mudanças tecnológicas, midiáticas e de todo o avanço da sociedade, nós continuamos com os mesmos trejeitos, com os mesmos medos e questionamentos. Então se você ficou curioso pra saber qual é a mágica que Martinha fez para reunir tantas crônicas antigas e torná-las atuais você precisa comprar este livro. E ah, além do Felicidade Crônica, ela também tem o Paixão Crônica e Liberdade Crônica. Vale a pena conferir.

E só pra vocês sentirem como é, vou transcrever aqui um trecho da crônica "A morte devagar" aproveitem!

" Morre lentamente quem não troca de ideias, não troca de discurso, evita as próprias contradições. Morre lentamente quem vira escravo do hábito, repetindo todos os dias o mesmo trajeto e as mesmas compras no supermercado. Quem não troca de marca, não arrisca vestir uma cor nova, não dá papo para quem não conhece .... Morre lentamente que passa os dias se queixando da má sorte ou da chuva incessante, desistindo de um projeto antes de iniciá-lo, não perguntando sobre um assunto que desconhece e não respondendo quando lhe indagam o que sabe. Morre muita gente lentamente, e esta é a morte mais ingrata e traiçoeira, pois quando ela se aproxima de verdade, aí já estamos muito destreinados para percorrer o pouco tempo restante. Já que não podemos evitar um final repentino, que ao menos evitemos a morte em suaves prestações, lembrando sempre que estar vivo exige um esforço bem maior do que simplesmente respirar."

Novembro de 2000.

E aí, curtiram? Se você já leu ou ficou com vontade de ler, conversa comigo nos comentários, eu vou amar saber. 

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